Variações climáticas extremas impactam infraestrutura e varejo

Ondas de calor e chuvas intensas desafiam setores produtivos, exigindo planejamento e monitoramento constante.
As intensas variações climáticas registradas em 2025, como as cinco ondas de calor e as chuvas fortes previstas para o final do verão, têm afetado setores estratégicos da infraestrutura, incluindo construção civil, mineração, ferrovias, portos e saneamento. O varejo também sente os impactos, com mudanças no comportamento do consumidor diante de eventos climáticos extremos. O alerta é da Climatempo, consultoria meteorológica especializada na previsão do tempo.
“O estresse térmico ocupacional é uma preocupação crescente. Empresas precisam adotar estratégias de monitoramento climático e mitigação dos impactos para proteger a saúde dos trabalhadores e garantir a produtividade”, afirma Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo.
O verão de 2025 foi um dos mais quentes da história, com temperatura média 0,73°C acima da normal climatológica (1991-2020). Fevereiro de 2025 foi o terceiro mês mais quente já registrado globalmente, segundo o Copernicus Climate Change Service. Esse cenário reforça a persistência do aquecimento global e seus impactos crescentes nas atividades produtivas.
As oscilações climáticas impõem desafios a diversos setores:
- Construção civil: Alagamentos e instabilidade no solo atrasam cronogramas e comprometem estruturas.
- Mineração: Deslizamentos e erosão impactam a segurança de barragens e operações de extração.
- Ferrovias e portos: Inundações e quedas de barreiras interrompem o transporte.
- Saneamento: Chuvas excessivas contaminam reservatórios e sobrecarregam sistemas de drenagem.
- Varejo: Períodos prolongados de calor alteram padrões de consumo, aumentando a demanda por climatização e bebidas, enquanto chuvas intensas reduzem o fluxo em lojas físicas e impulsionam o e-commerce.
A Climatempo oferece soluções especializadas para mitigar riscos climáticos, como o Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo (SMAC), radares meteorológicos para previsão de tempestades e análises personalizadas para planejamento de longo prazo.
“O monitoramento climático deixou de ser apenas uma ferramenta de previsão e se tornou essencial para a resiliência empresarial. Setores como infraestrutura e varejo precisam de informações meteorológicas precisas para minimizar prejuízos e adaptar suas operações”, conclui Borges.
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