Tecnologia da Huawei para rodovias promete Wi-Fi para carros em alta velocidade

Tecnologia da Huawei para rodovias promete Wi-Fi para carros em alta velocidade

No painel que tratou de conectividade nas rodovias, organizado pelo Instituto de Transporte e Logística (ITL) e a Confederação Nacional do Transporte (CNT), João Felipe Palma, gerente de contas para o setor de transportes da Huawei, disse que a empresa chinesa desenvolveu uma tecnologia própria baseada em uma rede Wi-Fi em espectro não licenciado para as rodovias que garante conexão de alta capacidade para dispositivos que estejam em velocidade de até 120 km/h. O evento aconteceu de maneira virtual, na última quarta-feira, 9.

Segundo o representante da Huawei, esta tecnologia poderia ser usada nas estradas que devem ser atendidas como compromissos do 5G em vez da tecnologia LTE. “Essa é uma discussão global: qual seria a melhor tecnologia para as estradas. Nós entendemos que a melhor é a Wi-Fi, se olharmos para os pilares que integram o que seria uma rodovia inteligente”, explicou Palma.

O gerente da Huawei também destacou que, a partir da localização do access point, é possível saber em qual local da estrada o motorista que necessita de ajuda está, o que permite um atendimento mais rápido daquela pessoa. Ele acredita que isso também é uma forma melhorar a segurança nas rodovias.

LTE

No evento, João Felipe Palma disse que hoje há um debate global sobre qual seria a melhor tecnologia para as estradas, o LTE ou o Wi-Fi. Ele entende que o LTE apresenta um problema por obrigar a aquisição de um pacote de dados de uma operadora, e ainda ter que contar com a cobertura daquela empresa naquela rodovia.

“Isso te permite, por exemplo, ligar para o suporte da rodovia, no caso de ela ser cedida a uma concessionária, mas não de acessar de pronto um serviço de socorro”, esclareceu o representante da Huawei. Por isso, afirma, o uso de espectro não licenciado seria mais indicado. Vale notar, entretanto, que o acesso via Wi-Fi ainda precisa passar por uma operadora – e, portanto, não é necessariamente gratuito.

Com informações do Publicada do Mobile Time.

Crédito da imagem: Samuele Errico Piccarini/Unsplash

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