Preços mais altos e menor vacância em escritórios da Barra Funda
Aluguéis de escritórios A+ e A na Barra Funda atingem o maior valor desde 2019, com a menor taxa de vacância desde o início da pandemia. Região se destaca pela competitividade dos preços.
Os escritórios comerciais de padrão A+ e A na Barra Funda, na zona Oeste de São Paulo, alcançaram o maior preço pedido desde o final de 2019 e a menor vacância em mais de um ano, segundo a consultoria Binswanger. A demanda por espaços corporativos na região aumentou devido à baixa oferta em outras áreas prioritárias da capital paulista e à competitividade dos preços na Barra Funda.
No segundo trimestre de 2024, o preço médio pedido por metro quadrado na Barra Funda foi de R$ 72,32, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 0,8% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Antes da pandemia, no quarto trimestre de 2019, o valor médio por metro quadrado era de R$ 80,28.
A taxa de vacância, embora ainda elevada, caiu para 39%, após atingir 46% no segundo trimestre de 2023. Esse declínio gradual indica um aumento no interesse por parte de potenciais inquilinos, que veem vantagens na localização estratégica da região. A Barra Funda é um importante hub de transporte, conectando ônibus urbanos, metrô, trem e rodoviária interestadual, além de possuir ampla oferta de comércio e serviços.
Entre 2010 e 2019, o estoque de escritórios na Barra Funda cresceu 456%, passando de 35 mil metros quadrados para 197 mil metros quadrados. Após o impacto da pandemia, que resultou em um aumento na devolução de imóveis, o preço por metro quadrado chegou a R$ 68,38 em 2022. Atualmente, a região conta com 310,205 mil metros quadrados de escritórios comerciais distribuídos em 19 empreendimentos. Estão previstas novas adições ao estoque, incluindo duas torres do Ebpark, somando 45 mil metros quadrados.
Os principais inquilinos dos escritórios da Barra Funda são das áreas de telecomunicações, tecnologia e finanças, com destaque para a Teleperformance, que ocupa 27,819 mil metros quadrados, seguida pela Concentrix e Santander.
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