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Pacto Global da ONU e Scania se unem para descarbonizar transporte rodoviário
Iniciativa foca em biocombustíveis e eletrificação para reduzir emissões de carbono no setor de transportes.
O Pacto Global da ONU – Rede Brasil e a Scania lançaram o Hub de Biocombustíveis e Elétricos, uma plataforma voltada à descarbonização do transporte rodoviário. O objetivo é reunir especialistas, empresários e tomadores de decisão para desenvolver projetos que acelerem a transição para uma economia de baixo carbono. O anúncio foi feito durante o evento Sustainable Development Goals (SDGs) in Brazil, realizado na sede da ONU, em Nova Iorque.
O Hub faz parte da Plataforma de Ação pelo Clima, que inclui a participação de cerca de 70 empresas de diversos setores, como logística, infraestrutura e energia. A iniciativa, que dá continuidade ao projeto Transportes Net Zero, visa promover o entendimento sobre biocombustíveis e eletrificação, além de proporcionar networking entre as empresas envolvidas.
Segundo Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, o Hub busca oferecer capacitação para empresas do setor, por meio de clínicas e encontros regulares, para facilitar a implementação de projetos voltados à descarbonização. “Queremos criar condições que tornem as decisões sustentáveis não apenas as corretas, mas também lucrativas”, afirmou.
Christopher Podgorski, presidente e CEO da Scania América Latina, reforçou o papel da Scania como protagonista dessa transformação. “Estamos há uma década promovendo um sistema de transporte sustentável e, agora, mais do que nunca, essa decisão se mostra essencial”, disse ele.
O transporte rodoviário no Brasil, que responde por mais de 60% das cargas transportadas, tem potencial para liderar a transição para um sistema de baixo carbono. A parceria entre o Pacto Global e a Scania também tem trabalhado em um estudo, publicado sob o título “Transporte Comercial Net Zero 2050”, que analisa possíveis rotas tecnológicas, como biocombustíveis e veículos elétricos, para alcançar a neutralidade de carbono até 2050.
Foto: Divulgação