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Mercedes-Benz renova sua linha de caminhões 2024
A Mercedes-Benz apresentou, na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a sua linha de caminhões Actros, Arocs e Atego totalmente renovada. Entre os extrapesados, a novidade é o início da venda do Actros 2553 6×2 com motor de 530 cavalos para configurações de 58,5 toneladas, cujo objetivo é atender à legislação que autoriza semirreboques de quatro eixos, e o Arocs 3353 S 6×4 versão cavalo-mecânico com motor de 530 cavalos. Este novo cavalo mecânico atende também à lei que autorizou a circulação de composições de até 91 toneladas de PBTC para o segmento canavieiro. Com este modelo, a Mercedes-Benz fortalece o seu portfólio para os segmentos de cana-de-açúcar e madeira.
Do novo Arocs, a Mercedes-Benz já tem 50 unidades vendidas para a Raízen, que usará no transporte de cana. Desse total 15 unidades já foram entregues, segundo informou Jefferson Ferrarez, vice-presidente de vendas, marketing e peças & serviços caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.
A renovação da linha Atego 2024 abrange caminhões médios e semipesados para transporte rodoviário e urbano, como também extrapesados para aplicações severas da construção civil, agropecuária e operações fora de estrada, além de várias configurações de tração: 4×2, 6×2, 8×2, 6×4 e 8×4.
Da linha Atego o destaque é o lançamento dos caminhões vocacionais, modelo 1729 compactador de lixo, com capacidade para 17,1 toneladas de PBT (peso bruto total), podendo chegar a 24,1 toneladas de PBT com terceiro eixo instalado por empresas implementadoras, e 1733 bombeiro, com PBT de 17,1 toneladas e distância entre eixos de 4.800 mm.
“Com a nova versão, o Atego ganha ainda mais evidência nas estradas e nas ruas por sua modernidade, reforçando uma identidade visual alinhada às famílias de extrapesados Actros e Arocs. Além disso, essa novidade assegura maior robustez e menor custo de manutenção para os nossos clientes, valorizando sua frota e aumentando o valor de revenda do veículo”, comentou Ferrarez.
“Os novos Atego, Actros e Arocs são alguns dos nossos lançamentos, que chegam aos concessionários a partir deste mês. Mas 2024 é ano de Fenatran, IAA e LatBus e estamos preparando muito mais novidades para o mercado”, diz Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina. “Com mais de 67 anos no país, nossa empresa segue confiante quanto ao crescimento e ao desenvolvimento da Mercedes-Benz e do Brasil. As expectativas, neste início de ano, já são muito boas para dois setores que ocupam posição de liderança na economia brasileira: o agronegócio e a mineração. Além disso, há sinais positivos com o aquecimento do varejo a partir da geração de empregos e da construção civil, devido às grandes obras de infraestrutura do PAC e à programas como o Minha Casa, Minha Vida”, disse Puchert.
“O grande desafio da economia do Brasil segue sendo a velocidade da queda de juros. Embora a taxa de juros esteja caindo, ainda está num nível elevado”, comentou Puchert. “A queda mais acentuada é necessária para recuperar a capacidade de crédito das famílias e das empresas, entre elas os transportadores e os autônomos”.
Puchert destacou que a Mercedes-Benz também vê com positividade a nova política industrial, que entre outras coisas, inclui o mecanismo de depreciação acelerada, que deve estimular as transportadoras a renovar sua frota de caminhões e ônibus. “Além disso, a exemplo de países avançados, apoiamos o programa federal Mover, que traz um norte para o nosso setor, incentivando a descarbonização e desenvolvimento de avançadas e sustentáveis tecnologias no Brasil. Nós, da Mercedes-Benz, acreditamos no Brasil como um polo de tecnologias sustentáveis no futuro. Precisamos de iniciativas sustentáveis, econômicas e sociais somadas ao controle fiscal. Com isso e com uma competição justa em todas as regiões do Brasil, teremos benefícios para o país e para a sociedade”.
Puchert comentou que em 2024 a Mercedes-Benz do Brasil celebrará dois recordes: 2,5 milhões de caminhões e ônibus Mercedes-Benz produzidos no país desde 1956 e o marco de mais de 530 mil caminhões e ônibus exportados. Ressaltou também que a expectativa é de que neste ano o mercado supere a venda de 120 mil unidades.
Setor agrícola continuará forte neste ano
Apesar do volume de safra esperada para este ano ser menor do que em 2023, mesmo assim Ferrarez está confiante de que o setor agrícola continuará forte neste ano. “Como no ano passado houve safra recorde, mas a compra de caminhões Euro 6 no mercado como um todo não foi tão alta, como vinha acontecendo, a gente acredita que neste ano vai ter uma recomposição de frota e isso vai impulsionar de forma interessante o volume do mercado de caminhões”, comentou.
“A construção civil, com o movimento da infraestrutura, tem recebido bons aportes, principalmente do governo e isso também está demandando novos caminhões.
A safra de cana está muito bem, principalmente no Estado de São Paulo, e é um setor que está bem pujante neste primeiro trimestre. Além disso, há boa perspectiva para o setor de varejo, pois com os juros baixando e o nível de desemprego tem caído, isso de uma forma geral impulsiona o comércio e o setor de caminhões. São vários elementos da macroeconomia que nos faz acreditar que este ano será melhor, com um mercado maior em relação ao que aconteceu no ano passado”, disse Ferrarez.
Foto: Divulgação