Dow lança tecnologia de estabilização do solo para melhorar mobilidade em estradas rurais
Com a ambição de ser a empresa de ciência dos materiais mais inovadora do mundo, a Dow lançou no mercado uma nova solução estabilizadora de solo para melhorar as condições logísticas das estradas de terra nas regiões mais remotas do Brasil.
Desenvolvido pela área de Construction Chemicals da Dow na América Latina, em parceria com a empresa ViaEncosta, o PAVECRYL™ é um sistema de estabilização do solo mais econômico, sustentável e de alta eficiência, que garante às estradas de terra maior resistência ao desgaste provocados pelo clima e pelo fluxo de veículos, diminuindo a frequência de reparos e os gastos com manutenção.
Com uma tecnologia inovadora que faz com que ele seja compatível com diferentes tipos de solo e aplicado em regiões com condições climáticas extremas, o PAVECRYL™ é especialmente útil nos lugares com grandes volumes de chuvas. “Essa é uma característica muito importante do sistema, já que a penetração de água no solo é o principal gerador de fissuras e vazios nas estradas.”, explica Eduardo Cruz, engenheiro de aplicação da Dow.
Ao contrário de outros sistemas de tratamento de solo, o PAVECRYL™ também não requer a adição de areia ou calcário para garantir um desempenho adequado. Outro atrativo do sistema é o custo de implantação. O investimento para realizar a estabilização do solo com o PAVECRYL™ pode ser até 12 vezes menor do que o valor necessário para o asfaltamento tradicional. Além disso, há uma economia de 35% no valor gasto com a mão de obra para aplicação.
“Soluções inovadoras e que sejam eficientes em tempo e dinheiro são o futuro da infraestrutura no Brasil. Com sistemas como o PAVECRYL™ temos, além da vantagem do custo-benefício, a oportunidade de inclusão ao oferecer um acesso mais seguro às comunidades isoladas”, destaca Daniel Arruda, diretor comercial da área de Construction Chemicals da Dow para a América Latina.
Tecnologia mais sustentável
Em termos de sustentabilidade, o impacto ambiental do sistema PAVECRYL™ é menos agressivo dos que os métodos habituais. Misturado diretamente ao solo, o material garante uma compactação mais eficiente do terreno. Isso gera uma redução na queima de combustíveis fósseis durante a aplicação, o que está alinhado aos objetivos globais da Dow de sempre investir em tecnologias mais sustentáveis. Outra vantagem do sistema PAVECRYL™ é que a poeira, comum em estradas de terra, também é praticamente eliminada, melhorando o conforto do motorista e a qualidade de vida da população que reside à beira da via.
Maria Fernanda Hoyos, Gerente de Marketing da Área de Construction Chemicals da Dow para a América Latina, avalia que as características e benefícios do sistema PAVECRYL™ mostram que ele tem as qualidades necessárias para ser utilizado com sucesso na recuperação de estradas não só no Brasil, mas em toda a região latino-americana “Para o setor público, o PAVECRYL™ é uma alternativa ao asfalto tradicional, que melhora a qualidade das estradas e a infraestrutura das cidades com apenas 10% do custo total. Já o setor privado pode se beneficiar de uma solução para melhorar seu processo de logística e diminuir os custos com manutenção e transporte”, explica.
Parcerias colaborativas
A estabilização do solo é um processo que exige expertise em engenharia, por isso a aplicação desse sistema inovador em campo ficou a cargo da ViaEncosta, empresa que possui mais de uma década de experiência em projetos de estabilização de solos.
De acordo com Wellington Martins, diretor técnico da ViaEncosta, as obras para a aplicação do PAVECRYL™ são de rápida e fácil execução, exigindo apenas equipamentos convencionais. “A logística desse processo é bem mais simples, pensada justamente chegar até os lugares mais remotos. E o tempo para conclusão das obras também é inferior aos tradicionais, com rápida liberação da via.”, esclarece.
Dependendo da extensão da estrada, das condições climáticas e de tráfego, o diretor técnico estima que a tecnologia PAVECRYL™ vai evitar o custo de manutenção da estrada por, pelo menos, um ano. “Após esse período, o tratamento só vai exigir pequenas intervenções em alguns pontos críticos”, finaliza.
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