Demanda por profissionais fluentes em inglês cresce com alta do comércio exterior
Superávit comercial impulsiona busca por especialistas, elevando salários e exigência por proficiência no idioma.
O Brasil registrou um superávit comercial de US$ 74,6 bilhões em 2024, o segundo maior da história, com exportações somando US$ 337 bilhões. A indústria de transformação se destacou ao atingir um recorde de US$ 181,9 bilhões em exportações. As importações cresceram 9% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 262,5 bilhões. Itajaí (SC) liderou as importações no país, com um volume de US$ 15,91 bilhões, superando capitais como São Paulo e Rio de Janeiro.
A baixa proficiência em inglês é apontada como um desafio para ampliar o desempenho brasileiro no comércio exterior. Segundo o British Council, apenas 5% da população com 16 anos ou mais tem algum conhecimento do idioma, e menos de 1% possui fluência. Essa limitação afeta pequenas e médias empresas, dificultando a expansão internacional e a importação de insumos mais competitivos.
No mercado de trabalho, a proficiência em inglês valoriza profissionais de comércio exterior. Dados do Glassdoor indicam que analistas da área têm remuneração média acima de R$ 4 mil, podendo ultrapassar R$ 29,8 mil em cargos mais altos.
“Falar inglês é um diferencial importante no mercado atual. Profissionais fluentes podem ter salários até 90% superiores em cargos de liderança e gerência. No comércio exterior, a proficiência no idioma é essencial para negociar, compreender regulamentações globais e acessar novos mercados”, explica Reginaldo Boeira, CEO da KNN Idiomas.
A KNN Idiomas desenvolveu um método voltado para brasileiros, priorizando a conversação desde a primeira aula. Segundo Boeira, o modelo facilita a aprendizagem da gramática e do vocabulário de forma natural, respeitando as particularidades culturais e linguísticas do país. O método já ajudou mais de 500 mil pessoas a aprenderem inglês.
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