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Crise climática afeta logística no Brasil e gera prejuízos milionários
Empresas buscam alternativas para mitigar os impactos de eventos extremos, como secas e enchentes, que têm prejudicado portos e aeroportos nos últimos meses.
Empresas de transporte estão enfrentando prejuízos financeiros e operacionais em decorrência de secas e enchentes, que têm afetado portos e aeroportos. O setor portuário, por exemplo, sofre com a seca na região amazônica e com as enchentes no Rio Grande do Sul, obrigando companhias a buscar soluções temporárias para manter as operações.
A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) autorizou a Mercosul Line a contratar uma embarcação estrangeira para operar temporariamente, devido à estiagem nos rios Amazonas e Negro. A medida foi adotada para enfrentar as restrições impostas pela seca, como a redução do calado das embarcações. A agência já havia concedido aval semelhante à Log-In Logística Integrada.
No Rio Grande do Sul, as enchentes atingiram canais de navegação, causando um impacto financeiro significativo. A autoridade portuária estima que os custos para o restabelecimento do sistema nos portos de Rio Grande e Pelotas cheguem a R$ 850 milhões. Em Porto Alegre, o cais público voltou a funcionar parcialmente após dois meses de paralisação, com prejuízos estimados em R$ 2 milhões.
As companhias aéreas também reportaram perdas milionárias devido à interrupção de operações no Rio Grande do Sul. A Latam teve um impacto negativo de US$ 25 milhões, a Gol perdeu R$ 100 milhões, e a Azul registrou prejuízo de R$ 200 milhões, agravando ainda mais a crise logística no país.
Fonte: Folha de S. Paulo
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