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Controle de faturamento em múltiplas operações logísticas
Operadores logísticos e locadores de máquinas são agentes importantes para garantir a eficiência de uma variedade de setores industriais e comerciais. Para se ter noção do tamanho desses mercados, de acordo com dados do Instituto ILOS, especialistas em logística, em 2021, o setor de Operadores Logísticos faturou R$166 bilhões no Brasil, valor que corresponde a quase 2% do PIB do país. Já o setor de locação de máquinas conta com mais de 40 mil empresas e movimenta um total de R$28 bilhões em negócios, como apontam dados da Receita Federal à Analoc (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas).
Porém, para operadores e locadores, garantir o sucesso dessas operações é uma tarefa complexa e repleta de desafios, especialmente no que diz respeito ao faturamento. Até mesmo outros grandes mercados como os EUA, Índia e China, apesar de se destacarem, enfrentam os mesmos problemas que o Brasil quando se trata do controle do faturamento de múltiplas operações.
Diante disso, Vinicius Callegari, cofundador e CCO da GaussFleet, plataforma SaaS de gestão de máquinas móveis para construtoras, operadores logísticos e siderúrgicas, fala sobre as principais dificuldades que operadores e locadores de máquinas enfrentam para o controle de faturamento em múltiplas operações
Gerenciamento de contratos: Grandes operadores logísticos podem gerenciar dezenas de operações simultâneas por todo o país. Cada uma dessas operações possui contratos específicos com particularidades, como modalidades de contratação, formas de pagamento e outras condições diferentes. Essa diversidade de contratos pode dificultar o controle do faturamento, impactando o negócio.
Monitoramento de produtividade: A falta de tecnologias adequadas para monitorar as operações das máquinas também é um desafio para muitos operadores e locadores. Esse monitoramento vai além de apenas a localização e o funcionamento das máquinas, pois inclui também a aplicação das regras de negócio no software. Sem essa ferramenta, os operadores não sabem se estão atingindo a produtividade mínima necessária para receber os pagamentos completos. E isso se torna ainda mais difícil quando se lida com múltiplas operações, já que qualquer erro pode trazer grandes prejuízos financeiros.
Gestão de dados ineficiente: Ainda falando sobre a ausência de soluções tecnológicas adequadas, muitas vezes os processos de controle são realizados manualmente, com registros feitos pelos próprios motoristas, ou por meio de telemetria básica, que monitora o funcionamento das máquinas sem fornecer o contexto e outras análises importantes. Isso obriga os operadores logísticos a realizar análises paralelas, consumindo tempo e resultando em dados não confiáveis, o que dificulta o acompanhamento das operações e o controle assertivo do faturamento.
Essas barreiras enfrentadas por operadores logísticos e locadores de máquinas afetam o controle do faturamento, principalmente quando estamos falando de múltiplas operações. Isso destaca a importância do investimento em tecnologias e soluções avançadas, criadas a partir do entendimento das regras de negócio e do desenvolvimento de softwares para otimizar essa operação, garantindo eficiência e o controle do faturamento.
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