CEOs de manufatura confiam nos negócios e estão atentos para possível recessão, diz KPMG
Os CEOs das grandes empresas de manufatura estão confiantes em relação ao avanço lucrativo de suas organizações nos próximos três anos. Contudo, a maioria deles acredita que pode ter que enfrentar uma recessão ainda este ano, o que pode impactar os lucros e a expansão das vendas. Essas são algumas conclusões da publicação “Perspectivas Globais de Manufatura 2023” (do original inglês, Global Manufacturing Prospects 2023), conduzida pela KPMG com mais de 180 CEOs do setor no mundo.
Segundo o sócio-líder de Mercados Industriais da KPMG no Brasil, Luiz Sávio, executar o planejado dependerá da utilização relevante da tecnologia na operação, especialmente buscando eficiência operacional através de dados. Nesse sentido, formar as pessoas de operações para resolverem os problemas através da digitalização é fundamental. “Há sempre oportunidades relevantes mesmo nas economias em recessão e os CEOs precisam olhar a digitalização como um grande aliado para ganhar eficiência operacional em tempos mais restritivos. Pela experiência que temos vivido em projetos, há uma oportunidade de ganho financeiro relevante que um roadmap de transformação digital pode efetivamente alavancar para a indústria hoje”, afirma. A pesquisa da KPMG destacou ainda que:
- A maioria (84%) dos CEOs do setor está diversificando a cadeia de suprimentos para mitigar vulnerabilidades que surgiram na pandemia.
- As principais prioridades para alcançar o crescimento são alianças estratégicas e crescimento orgânico, com fusões e aquisições sendo menos prioritárias.
- As metas de sustentabilidade continuam sendo enfatizadas pelos CEOs, para quem esta é a principal fonte de pressão e transparência para os objetivos ambientais, sociais e de governança.
- Mais da metade (65%) deles admitem que o progresso em diversidade e inclusão tem sido muito lento no mundo dos negócios.
“A indústria do futuro passa necessariamente por uma digitalização cada vez maior da operação, a indústria 4.0, feita a partir das pessoas que fazem essa mesma operação, mas com uma visão e com ferramentas cada vez mais tecnológicas”, finaliza Luiz Sávio.
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