Jungheinrich, nova filiada, diz que expansão no Brasil é crucial para crescimento
ENTREVISTA: LAURO CARVALHO | HEAD DE TREINAMENTO PARA A AMÉRICA DO SUL
A Jungheinrich, nova associada da Abralog, às vésperas de completar 68 anos de fundação, e 20 de Brasil, é daquelas empresas que nasceram com vocação revolucionária – fundada em 1953, em Hamburgo, na Alemanha, a pequena firma de 30 funcionários comemorou, já no primeiro ano de vida, a criação da empilhadeira elétrica com operador sentado, a “Ameise 55”. A partir daí, os sucessos vieram em cadeia, tanto que, três anos depois, a Jungheinrich estabelecia rede de concessionárias e de serviços pós-venda na Alemanha. Neste mesmo ano, 1956, abriu na Áustria a subsidiária estrangeira número 1 – e concluiu o ano inaugurando a sua série de equipamentos retráteis, com o lançamento da “Ameise Retrak”.
Situada no topo do setor de intralogística internacional, teve faturamento de 3,8 bilhões de euros em 2020, e está presente em 40 países, nos quais emprega mais de 18.000 pessoas, sendo 43% na área de pós-venda, uma das fortes características da companhia. Nas décadas de 1950 e 1960, os negócios de exportação se tornaram a principal fonte de receita, e assim várias outras unidades internacionais foram estabelecidas, com a Jungheinrich avançando rumo à consolidação de grupo global. Essa linha do tempo tem momento importante no final dos anos 1970, quando uma ofensiva de inovação estabeleceu novo design e forte expansão calcada na otimização da produção. Já a partir de 1990, com a reunificação alemã, a empresa respondeu à demanda reprimida por soluções industriais modernas e equipamentos de logística nos novos estados alemães, e nos antigos países do Bloco do Leste.
Na entrevista que se segue, Lauro Carvalho, Head de Treinamento para a América do Sul da Jungheinrich Brasil, mostra como a empresa vê o País e sua logística. (“O Brasil é um mercado estratégico e fundamental no plano de crescimento global da companhia”), e também qual é o grande foco: “Como fornecedores de soluções completas de intralogística, temos o objetivo de ser a primeira escolha no setor”, resume.
Quais as principais áreas de atuação no Brasil?Atuamos, no Brasil, com praticamente todos os equipamentos e soluções que temos na Alemanha: a Jungheinrich oferece empilhadeiras, transpaleteiras e selecionadoras de pedidos de alto desempenho e eficiência energética para cada necessidade do cliente, com inúmeras opções e variantes para as diversas condições de operação, incluindo armazéns frigorificados e ambientes com risco de explosão.
Entre as vantagens oferecidas pela Jungheinrich estão o serviço de locação de equipamentos, de curto e longo prazo, e a consultoria especializada que identifica a quantidade de equipamentos necessários para a eficiência operacional de acordo com a operação do cliente, proporcionando segurança, performance e reduzindo consideravelmente os riscos de investimento.
Também atuamos com o sistema warehouse management system. Usando o software Jungheinrich Logistics Interface, o equipamento pode ser integrado de forma fácil e segura ao ambiente e ao sistema de gerenciamento do cliente. Por meio dos sistemas de assistência da Jungheinrich, com uma simples conexão, o operador dá o comando de deslocamento ou elevação e o equipamento retira a mercadoria solicitada. Para completar o serviço que prestamos ao setor, trabalhamos com planejamento, implementação de projetos e sistemas de intralogística e treinamento. Os produtos e serviços da Jungheinrich são voltados para o desenvolvimento de um planejamento abrangente de armazenagem e fluxo de materiais.
E a questão da sustentabilidade e bem-estar?
Para estarmos à frente do mercado, os investimentos em desenvolvimento de produtos e sustentabilidade têm sido nossa prioridade. Para ter ideia, a engenharia da Jungheinrich conquistou o pioneirismo na integração completa da bateria de lítio à estrutura das empilhadeiras, inaugurando um novo conceito de máquinas no segmento intralogístico. A arquitetura inovadora de nossas máquinas elétricas permite que clientes tenham um equipamento com significativo ganho no raio de giro das máquinas, melhor ergonomia, alto desempenho e praticamente zero risco de acidentes.
Na prática, o operador trabalha com mais agilidade e confiança, pela precisão na operação. Como consequência, o ganho de produtividade e a redução de afastamentos em consequência de acidentes ou lesões por esforços repetitivos (LERs) são gritantes. Por todo esse feito, fomos contemplados com dois dos mais importantes prêmios mundiais: o IFOY Award para a empilhadeira retrátil ETV 216i e o iF Design Award para a empilhadeira patolada ERC 216zi. Soma-se a isso o fato de entregarmos o sistema completo. Nós mesmos produzimos as baterias e os carregadores dessas máquinas. Ou seja, entregamos aos nossos clientes a perfeita sincronia de bateria, carregador e equipamento sob a garantia de qualidade Jungheinrich.
Detalhe um pouco mais o portfólio em logística…
A Jungheinrich oferece um portfólio completo de produtos para o segmento de intralogística, braço fundamental da logística. Além de consultoria de processo e desenho de projetos para Centros de Distribuição, fornecemos: equipamentos pensados na sustentabilidade e na performance, e tecnologia adequada para armazenagem e fluxo de materiais; sistemas de logística totalmente automatizados e semiautomatizados; soluções de software inteligentes que fornecem máquinas, sistemas e processos de rede, serviços inovadores e flexíveis; serviço de pós-venda premium; além de mais de 200 soluções sob medida, tudo em um único fornecedor.
Em que a Jungheinrich pode ser considerada diferente?
Temos muitas frentes, a começar pelo próprio produto. Como já falamos, um dos nossos diferenciais é a integração completa do sistema na arquitetura das empilhadeiras elétricas, assim como a produção das próprias baterias de lítio e carregadores. Esse conjunto de inovações representa a chegada de um novo conceito de máquinas ao segmento de intralogística. Na prática, os clientes têm um equipamento de fácil utilização, manutenção e capaz de atuar com agilidade em corredores operacionais estreitos com redução absoluta dos riscos de acidentes.
A soma dessa estrutura inovadora em eficiência e sustentabilidade do lítio traz excelência para a operação e relevante redução de custos. Alto desempenho, recargas em poucos minutos, manutenção zero e longa vida útil das máquinas garantem a disponibilidade constante desses equipamentos em três turnos, sem emissão de gases ou ácido, sem risco de acidentes com os operadores durante a troca de bateria, nem a necessidade de salas de baterias – como no caso das baterias de chumbo-ácido – ou ainda bateria reserva.
A autonomia é uma questão relevante, não?
Esse é outro diferencial: a autonomia das baterias de íon-lítio. Oferecemos equipamentos, por exemplo, em que as baterias de íon-lítio necessitam apenas de 30 minutos de carga para atingir 50%, e em torno de 1,2 hora para uma carga de 100%, proporcionando com estas chamadas “cargas de oportunidade”, trabalhar 3 turnos com uma só bateria, sem a necessidade de revezamento de máquinas ou baterias.
Além disso, a tecnologia de lítio não requer espaços dedicados para as recargas. Elas são feitas de forma prática em qualquer área do armazém ou do centro de distribuição por meio de cabos e conversores. Quando comparadas às baterias de chumbo-ácido, as de Íon-Lítio são mais leves, pois não exigem a adição de água, são livres de manutenção, e têm um potencial de redução de consumo em 20%.
Mas são mais caras…
Embora a implantação dessa tecnologia demande um investimento inicial mais elevado em relação às baterias de chumbo-ácido e aos equipamentos a combustão, ele é compensado no custo total da operação, o TCO (Total Cost of Ownership). Por isso, auxiliamos as empresas com a análise bem detalhada da operação, para chegar ao cálculo do TCO. Ele abrange aumento de produtividade, ganho em performance, redução de acidentes e de afastamento por lesões por esforço repetitivo (LER), precisão e agilidade no atendimento pós-vendas , disponibilidade e preços de peças de manutenção, redução de custos de abastecimento, minimização de impacto ambiental, agilidade na operação, conforto dos operadores, entre outras vantagens.
E a questão da automação?
Trouxemos para o mercado brasileiro o Easy Pilot Follow, um controle semiautomatizado que faz a selecionadora de pedidos seguir corretamente o comando e a direção determinadas pelo operador. A tecnologia permite acionar a máquina a partir de um simples toque no controle remoto até a posição de coleta do item, dispensando o operador de idas e vindas até a máquina. Soma-se a essa facilidade, o fato de que, apesar de existir um controle remoto, as mãos do operador continuam livres. A solução proporciona aumento de até 25% da produtividade nos pickings.
O que a empresa oferece ao cliente em termos gestão do risco nas operações?
Além dos produtos, a Jungheinrich oferece proteção 360 graus para todas as áreas do armazém. Nossa tecnologia ajuda o cliente a evitar situações críticas e reduzir riscos de acidentes. São várias opções de equipamentos, sistemas de assistência e outras soluções para proteção de pessoas, mercadorias, instalações, máquinas e dados. Ou seja, não oferecemos apenas o equipamento. Levamos um robusto serviço de planejamento sob medida para o cliente, de modo a aumentar a lucratividade do armazém.
Qual a estrutura do pós-venda?
A Jungheinrich continua ao lado do cliente com uma rede de assistência técnica muito próxima, que é única na indústria, para que o sistema automatizado funcione de forma confiável a longo prazo e os tempos de inatividade sejam reduzidos. Temos investido fortemente na implantação de novas filiais pelo Brasil, para garantir excelência no atendimento. A mais recente inauguração aconteceu agora, em janeiro, com a unidade de Itajaí (SC). E, em breve, será inaugurada a filial de Pernambuco. Tudo o que fazemos é focado na otimização dos fluxos de processo de nossos clientes, aumentando a produtividade do armazém e reduzindo os custos operacionais. E isso, por sua vez, melhora nosso equilíbrio energético coletivo e o impacto ambiental.
O que a empresa quer ser daqui a 5 anos no Brasil?
Buscamos ser mais conhecidos no País, tanto por nossa qualidade e compromisso de consultoria com nossos clientes, como verdadeiro parceiro da intralogística, quanto por nossas soluções inovadoras, sustentáveis e tecnologia de ponta para o armazenamento e a movimentação de materiais. Temos a missão de transformar a frota de combustão do Brasil (hoje 50% do mercado) em elétrica, mais sustentável, com melhor eficiência energética e melhor ergonomia e saúde aos operários.
Temos ainda a empilhadeira a combustão…
Apesar de ser uma tecnologia ultrapassada, a empilhadeira a combustão ainda é amplamente utilizada nos armazéns brasileiros. Movido a gás (GLP ou GNV) ou diesel, esse equipamento emite gases e altos ruídos sonoros, o que limita seu uso a ambientes externos. Por ter um custo de aquisição menor, alguns gestores ainda acreditam que pode ser vantajoso investir em um equipamento a combustão, mas o barato pode sair caro. Embora as empilhadeiras e transpaleteiras elétricas exijam um investimento inicial maior, o custo total da operação – a partir de uso superior a 120 horas por mês – é mais baixo do que o custo operacional total de um equipamento a combustão. É importante ressaltar que nessa conta entram os custos com abastecimento das máquinas – extremamente sensível à pressão de preços do petróleo no caso dos produtos a combustão –, manutenção, peças, riscos de acidentes e lesões e impacto ambiental.
Nesse sentido, as empilhadeiras elétricas têm grandes vantagens, a começar pela não emissão de poluentes e por serem extremamente silenciosas, qualidades que as tornam recomendadas tanto para ambientes abertos quanto fechados, como depósitos, fábricas, armazéns, câmaras frigoríficas ou áreas explosivas. Somado a essas características, os equipamentos Jungheinrich possuem dirigibilidade inigualável e são ideais para manobras em espaços pequenos.
É difícil mudar a cultura do mais barato?
Para ter ideia do tamanho do desafio para a mudança de tecnologia, o setor de intralogística no Brasil envolve muitos players, o que significa uma concorrência mais acirrada e ociosidade na capacidade produtiva de equipamentos. Ao considerarmos todas as empresas que atuam com unidades fabris no País, a capacidade de produção de máquinas para atender os centros de distribuição e galpões logísticos instalados no Brasil pode chegar a 70 mil no ano. No entanto, o volume de equipamentos vendidos está bem abaixo disso.
Quanto à política de expansão, o que pensa a empresa?
Mesmo diante deste cenário desfavorável, a adoção de uma estratégia de expansão no Brasil é crucial para o crescimento da Jungheinrich, pois cria oportunidade. Mais do que estruturar um modelo de operação comercial e técnico alinhado e unificado com foco no cliente, ter uma ampla cobertura geográfica é fator determinante para estarmos bem posicionados no mercado. Assim, temos buscado transpor essa barreira mercadológica, aplicando a excelência no atendimento de 100% do território nacional.
A matriz brasileira da Jungheinrich está localizada na cidade de Itupeva (SP), local onde a companhia mantém estoque de peças sobressalentes, oficina de reformas, estoque de máquinas novas e seminovas, equipamentos da loja e-commerce, frota pronta para o atendimento a locações de curto e longo prazos, e o Centro de Treinamento. Além da matriz, a Jungheinrich possui mais cinco filiais: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco, além de um posto avançado no Rio de Janeiro. Na América Latina, está presente no Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e México. Também tem representantes em grande parte dos países da América Latina. Somada a essa estratégia robusta, temos a vantagem de oferecer um produto com excelência reconhecida internacionalmente.
Apesar de ao longo da história ter tido sempre preocupação com a tecnologia, como a Jungheinrich encara as tecnologias disruptivas dessa nova era?
A Jungheinrich é uma empresa direcionada para a tecnologia, sendo a pioneira em muitas soluções no segmento. Ou seja, todos os produtos e serviços que oferecemos atualmente já representam a nova era. Temos equipamentos com baterias de lítio no mercado desde 2011, fomos o primeiro fabricante do setor a implementar a integração total da bateria de lítio em empilhadeiras, e por isso, recebemos dois dos mais importantes prêmios mundiais, o IFOY Award para a empilhadeira ETV 216i e o iF Design Award, para empilhadeira ERC 216zi.
A soma dessa estrutura inovadora com a eficiência e a sustentabilidade do Lítio traz excelência para a operação. Alto desempenho, recargas em poucos minutos, manutenção zero e longa vida útil garantem a disponibilidade constante das empilhadeiras, sem emissão de gases ou ácido, nem necessidade de manter bateria reserva. Muitas vezes é preciso adotar uma abordagem completamente diferente para a evolução dos equipamentos. Foi o que a Jungheinrich fez, mais uma vez, revolucionando conceitos. Essa tecnologia permite um grande ganho em produtividade e eficiência energética, tendência que substituirá os equipamentos a combustão e os elétricos movidos a chumbo-ácido.
Isso é Indústria 4.0?
O produto em si é apenas uma parte do que chamamos hoje de “Indústria 4.0”, que visa a melhoria da eficiência e produtividade dos processos por meio de tecnologias de automação e de troca de dados em sistemas ciber-físicos. Além das máquinas, trabalhamos com excelência em todos os processos e sistemas que abrangem etapas importantes no trabalho de integração de pessoas, máquinas e armazéns. A sintonia tem de estar perfeita para realmente esse trabalho entre fornecedor e cliente ser reconhecidamente “4.0”. Sob essa responsabilidade, a Jungheinrich está preparada para atender operações no Brasil com alto grau de automatização e conectividade.
Um caminho sem volta…
Entendemos que a aplicação dos conceitos da logística 4.0 na indústria de intralogística é realmente um caminho sem volta. A automatização possibilita às empresas brasileiras um aumento de performance e redução de custos, além de garantir a segurança dos operadores reduzindo ao máximo os riscos. Assim, oferecemos várias soluções dentro do conceito de indústria 4.0 – sempre baseadas na conectividade com os sistemas ERP ou WMS (Warehouse Management System) do cliente.
Quais são essas soluções?
Entre elas está o sistema de integração driveNAVIGATION ou warehouseNAVIGATION – que permite o uso semiautomatizado das nossas empilhadeiras e selecionadoras. Com uma conexão simples de qualquer sistemuais a ERP ou WMS do cliente por meio do nosso Logistics Interface, as empilhadeiras recebem as ordens dos destinos ou armazenagens e conduzem de uma forma semiautomatizada até o destino, já em um trajeto otimizado.
E os veículos automatizados?
Esses sistemas mais complexos, e com alta demanda no mercado brasileiro, são os AGVs (Automated Guides Vehicles ou veículos automatizados). Oferecemos soluções que conectam um conjunto de AGVs com o sistema ERP do cliente. Resumindo, essas soluções de integração permitem um monitoramento e rastreamento completo do fluxo dos produtos dentro de uma fábrica.
A logística ganha muito em eficiência com essas inovações?
A inovação dos veículos automatizados traz enormes vantagens para a operação logística – desde a economia de tempo, eficiência no consumo energético, passando também pela maior segurança ao próprio operador, e, principalmente, o pay back pela não necessidade de mão de obra. Além disso, os equipamentos automatizados eliminam o esforço físico, oferecendo mais segurança e podem ter operação contínua 24 horas por dia.
Em suma, combinamos know-how técnico único com conhecimento sólido da indústria. Ao fazer isso, garantimos que os clientes recebam soluções com padrão rígidos, determinados por nossa matriz alemã, em suas operações aqui no Brasil. Como uma empresa familiar com uma base sólida de valores, teremos um grande papel na definição do futuro da intralogística. Nosso objetivo é estabelecer nossos padrões exigentes como benchmarks em todo o setor. Afinal, todos compartilham a mesma responsabilidade corporativa para com a sociedade e o meio ambiente – e pretendemos liderar o caminho.
Como a infraestrutura deficiente do País impacta a logística da empresa?
Entendemos a deficiência logística do Brasil como uma oportunidade de somar. Entre os pontos a melhorar no País, avaliamos que o conhecimento técnico em intralogística ainda demanda melhor qualificação profissional e cultural das empresas, por exemplo.
Como vê o preparo dos profissionais?
No Brasil, os cursos de logística disponíveis não contemplam um programa ou grade de ensino que aborde as aplicações logísticas necessárias de cada maquinário, ou então que explorem o que pode ser otimizado no processo de transporte, a fim de garantir a melhora da performance e da eficiência. Por essa razão, não são completamente eficientes no preparo de profissionais da área, que devem decidir entre uma transpaleteira, uma selecionadora de pedidos, uma empilhadeira ou um equipamento retrátil. E essa questão é fundamental no nosso segmento.
Qual a importância do treinamento?
A observação dessa demanda de mercado fez com que a Jungheinrich criasse um Centro de Treinamento altamente técnico. Localizado em nossa matriz, em Itupeva, ele foi pensado para ampliar o conhecimento sobre nossos produtos. O CT atende nossa equipe de vendas, técnicos de pós-venda e clientes do País e, também, das unidades Jungheinrich na América do Sul. Aqui temos à sua disposição o mesmo treinamento ministrado às equipes da nossa matriz alemã e os cursos são preparados para oferecer a melhor solução às demandas de cada cliente, considerando os equipamentos disponíveis e as opções de armazenagem mais adequadas. Com essas ações, ficamos felizes em fazer parte da transformação do cenário de equipamentos intralogísticos em toda a América do Sul, ao incentivar a formação técnica necessária para nosso setor.
Como está sendo enfrentar a pandemia?
O nosso foco desde 2020, quando a pandemia começou, está na segurança de nossos colaboradores, especialmente das equipes de pós-venda e manutenção, por estarem sempre em campo junto aos clientes. Tudo para garantirmos total suporte aos nossos clientes, sem interrupções. Além disso, medidas eficazes implantadas para reduzir custos e garantir liquidez limitaram com sucesso o impacto da crise na Jungheinrich. Fomos beneficiados por já termos tornado a Jungheinrich à prova de intempéries no ano passado, na expectativa de uma desaceleração econômica global. Assim, estávamos prontos para reagir rapidamente à pandemia de coronavírus e tomar medidas bem-sucedidas para reduzir custos e garantir liquidez para minimizar o impacto da crise na Jungheinrich. É importante ressaltar que o setor de intralogística foi fundamental para garantir o abastecimento da sociedade durante a crise do novo coronavírus. Nossos equipamentos e serviços técnicos continuam contribuindo para que o abastecimento dos produtos básicos não pare.
Por que a empresa se associou à Abralog?
Somando nossa expertise à da Abralog, acreditamos que podemos unir esforços e promover melhorias no segmento da intralogística, tão fundamental para uma logística de ponta. Nossas filiais, localizadas estrategicamente, podem atender a qualquer associado Abralog, especialmente aqueles localizados em regiões de difícil acesso, em diversos segmentos: agricultura, indústria pesada, indústria farmacêutica, em armazens secos, refrigerados e congelados, e-commerces, e tantos outros stakeholders da economia nacional. Jungheinrich Brasil – www.jungheinrich.com.br/