Inteligência Artificial transforma logística e sustentabilidade em 2025

 Inteligência Artificial transforma logística e sustentabilidade em 2025
A adoção da IA deve reduzir desperdícios, otimizar rotas e tornar a cadeia logística mais eficiente.

A inteligência artificial (IA) está impulsionando transformações no setor logístico, trazendo avanços em eficiência e sustentabilidade. Em 2025, essa evolução deve se intensificar com a ampliação do uso da tecnologia para previsão de demanda e gestão de estoque, alavancada pelo nearshoring.

“A IA permitirá aos varejistas maior precisão na previsão de demanda, reduzindo erros de excesso ou falta de estoque, o que impacta diretamente a rentabilidade”, afirma Mario Veraldo, CEO da MTM Logix. Segundo a McKinsey, o uso da IA pode gerar entre US$ 1,3 e US$ 2 bilhões anuais para empresas de logística nos próximos 20 anos. No Brasil, a expectativa é que os investimentos no setor cresçam a uma taxa anual de 27,6% até 2030.

A otimização de rotas é outro impacto relevante da IA, reduzindo custos operacionais em até 30%. A tecnologia permite ajustes em tempo real, considerando condições de trânsito e clima, além de facilitar a consolidação inteligente de entregas, diminuindo gastos com combustível e manutenção de veículos.

Na sustentabilidade, a IA ajuda a evitar desperdícios, especialmente em produtos perecíveis. Veraldo destaca que a tecnologia melhora o monitoramento de estoque e armazenamento, garantindo a qualidade dos produtos e atendendo às expectativas ambientais dos consumidores. A IA também pode prever devoluções e redistribuir mercadorias de forma estratégica, minimizando perdas.

A entrega de última milha também será aprimorada, com otimização de rotas e a implantação de centros de distribuição locais, as chamadas “dark stores”, reduzindo o tempo de entrega e melhorando a experiência do cliente.

Empresas que ainda não adotaram IA podem começar com projetos-piloto, focando desafios específicos, como previsões de demanda ou otimização de rotas. Tecnologias como RPA, blockchain, IoT e gêmeos digitais também podem contribuir para ganhos operacionais e segurança. Para Veraldo, “garantir uma base sólida de dados e capacitar as equipes são passos fundamentais para o sucesso da transformação digital”.

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