Gislaine Zorzin integra diretoria da ABTLP e reforça presença feminina no setor

Participação das mulheres no transporte rodoviário de cargas cresce, mas ainda enfrenta desafios para ampliação em cargos de liderança.

A presença feminina no transporte rodoviário de cargas tem avançado nos últimos anos, refletindo melhores perspectivas para as mulheres no setor. Segundo o Índice de Equidade do Transporte Rodoviário de Cargas de 2024, divulgado pelo Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), a participação feminina nas empresas do setor cresceu 73,33% em relação a 2023, passando de 15% para 26%.

Apesar desse crescimento, apenas 3% das mulheres atuam como motoristas e outros 3% ocupam cargos de liderança, evidenciando a necessidade de ampliar sua participação em posições estratégicas. Entre as iniciativas para mudar esse cenário, estão programas de capacitação e cursos profissionalizantes. No último Fórum de Mulheres no Transporte e Logística, realizado durante a Fenatran 2024, destacou-se que as mulheres representam 32% dos participantes nos cursos do Instituto de Transporte e Logística (ITL).

Gislaine Zorzin, diretora administrativa da Zorzin Logística, foi eleita para a diretoria executiva da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP). Para ela, essa representação é essencial: “Ocupar esse espaço na diretoria da ABTLP é a oportunidade de contribuir para o fortalecimento do setor e da inclusão. Representatividade vai além de um cargo; trata-se de agregar conhecimento, visão empresarial e inovação”.

Com mais de duas décadas de experiência à frente da Zorzin Logística, especializada no transporte de produtos perigosos, Gislaine observa uma evolução na aceitação das lideranças femininas no setor. “O mercado tem valorizado a competência técnica, experiência e capacidade de gestão das mulheres. Hoje, há maior abertura para discussões estratégicas e valorização de perfis qualificados”, afirma.

Agora na diretoria da ABTLP, Gislaine pretende contribuir para um setor mais inovador, eficiente e diverso. “Minha expectativa é fortalecer a presença feminina e promover avanços que beneficiem toda a cadeia do transporte rodoviário de cargas”, conclui.