Forma de pagamento no abastecimento pode elevar custo do combustível

 Forma de pagamento no abastecimento pode elevar custo do combustível
Lei permite diferenciação de preços por modalidade de pagamento, impactando empresas de transporte e logística.

O consumo de combustível representa até 50% dos custos operacionais de uma frota, segundo estudos do setor. Em 2024, o Brasil registrou um consumo recorde de 66,5 bilhões de litros de diesel e biodiesel, impulsionado pelo crescimento da produção agrícola e do e-commerce. A tendência deve se manter em 2025.

Além da alta nos preços dos combustíveis, a forma de pagamento pode elevar os custos de abastecimento. A Lei n.º 13.455/2017 permite a diferenciação de preços conforme o método de pagamento, exigindo que os fornecedores informem claramente os valores para cada modalidade.

Paulo Guimarães, CEO da Maxifrota, destaca que muitas empresas utilizam cartões de abastecimento vinculados a sistemas de gestão de despesas de veículos. Esse modelo, embora ofereça controle financeiro, pode gerar sobrepreço, com acréscimos entre R$ 0,10 e R$ 0,50 por litro. Em uma frota de 100 veículos, percorrendo 2.000 km por mês e consumindo, em média, 8 km/l, esse aumento pode representar um custo adicional de R$ 12.500 mensais.

Para reduzir esse impacto, soluções tecnológicas como o VEIC, lançado pelo Grupo Maxifrota, permitem abastecimento sem o ágio dos cartões de frota convencionais. Integrado a um sistema de gestão, ele opera em arranjo aberto com bandeira ELO, ampliando a rede de aceitação para mais de 44 mil postos credenciados e possibilitando economia de até 30% nos custos de combustível.

Segundo Guimarães, a inovação tecnológica tem sido uma aliada essencial na otimização dos custos operacionais. “A tecnologia veio para transformar o mercado, proporcionando ferramentas que auxiliam as empresas a tomar decisões mais estratégicas e reduzir custos com mais transparência e agilidade”, afirma.

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