Vacância no setor pode pressionar preços de aluguéis e impactar operações logísticas.
O mercado de armazéns logísticos no Brasil deve registrar uma taxa de vacância entre 8% e 9% em 2025, segundo especialistas. O índice reflete um equilíbrio entre a alta demanda e a expansão da oferta nos últimos anos, indicando uma leve desaceleração na ocupação dos espaços.
A disponibilidade nesse patamar pode impactar os preços dos aluguéis, influenciando setores como o comércio eletrônico, armazenamento e distribuição. “A oferta está se ajustando, mas a demanda por galpões modernos e bem localizados segue forte, o que pode sustentar ou até elevar os preços em algumas regiões”, afirma Cláudio Fernandes, diretor administrativo do Grupo Trino.
Com o aumento dos custos, empresas podem adotar estratégias como o compartilhamento de espaços logísticos para otimizar gastos. “O mercado precisa oferecer soluções alinhadas às necessidades dos clientes. No Grupo Trino, por exemplo, desenvolvemos planos de ação específicos para cada operação”, destaca Fernandes.
Apesar das incertezas, o setor segue dinâmico, impulsionado pelo crescimento do e-commerce e pela busca por eficiência nas cadeias de suprimentos. “As empresas que se adaptarem melhor às mudanças e otimizarem custos terão uma vantagem competitiva nos próximos anos”, conclui Fernandes.